Permitir mudanças ecológicas em meio às mudanças climáticas é fundamental para preservar a biodiversidade

Segundo uma pesquisa publicada pela revista Science, enquanto temos a necessidade de lidar com as mudanças climáticas, também temos a urgência simultânea da administração proativa da biosfera da Terra, pois a mudança tem ocorrido de forma rápida.

Neste sentido, a pesquisa revelou que ainda temos muito a fazer para conseguir adaptar os sistemas às mudanças climáticas que se aproximam.  Dessa forma, o estudo apontou que novas abordagens como a restauração da conectividade e a redução de estressores locais são boas táticas para conservar os ecossistemas.

Nesta perspectiva, para que as espécies e ecossistemas se adaptem à nova realidade, é essencialmente utilizar abordagens tradicionais, optando por táticas de preservação que incluam as mudanças ecológicas. Devido ao futuro imprevisível, ainda é necessário adotar esforços locais para conservação da biodiversidade.

Mudanças climáticas (Reprodução: divulgação)

Para uma resposta adaptativa da biosfera, o movimento de espécies para novos habitats mostrou ser um movimento do mundo em mudança, especialmente se considerarmos as mudanças climáticas atuais. Neste sentido, as transformações dos ecossistemas têm levado à perda de diversas espécies.

Como as mudanças ecológicas podem evitar as mudanças climáticas?

A princípio, outra coisa observada é que a conservação não deve ter como base somente os “perdedores das mudanças climáticas”. Assim, é necessário um gerenciamento proativo das oportunidades e pressões emergentes. Sendo assim, as mudanças ecológicas vão além das mudanças climáticas.

Por exemplo, no Ártico, o aquecimento dos mares e o encolhimento das geleiras podem favorecer a produção de peixes, mas, é ameaçador para muitas espécies, como os ursos polares que dependem das geleiras para caçar as suas presas.

Além disso, essa perda de gelo no Oceano ártico também aumenta o nível de atividades industriais, como a exploração de petróleo e o tráfego marinho. Sendo assim, essas pessoas devem ser mensuradas para conservar o ecossistema do Ártico, a fim de combater as mudanças do local.

Sendo assim, também foi apontado que a biodiversidade terrestre tem um longo histórico de mudanças, com espécies, genes, populações e ecossistemas se modificando a partir da mudança do mundo. Entretanto, essas ações estão mudando a capacidade de adaptação dos ecossistemas.

Por fim, os autores alertam que, mesmo com novas estratégias de redução de emissões, o aquecimento global ainda persiste. Logo, antes de combater as mudanças climáticas, é necessário que as estratégias permitam uma adaptação, para garantir o funcionamento dos ecossistemas globais.

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Bruno Teles
Bruno Teles

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