Copa do Mundo Feminina 2027: Brasil avança no processo de escolha das cidades-sede
A FIFA deu início ao processo de escolha das cidades-sede da Copa do Mundo Feminina 2027, com um workshop virtual envolvendo as 12 cidades candidatas. Este marco inicial reflete a ambição do Brasil em sediar a décima edição do torneio, que será realizada pela primeira vez na América do Sul.
Entre as candidatas estão Belém e Natal, recém-apresentadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), além das cidades já mencionadas na proposta vencedora do Brasil.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, destacou a relevância do evento para o futebol feminino e sua capacidade de promover impactos sociais significativos. Ele ressaltou que a competição será um momento histórico para o Brasil e o continente sul-americano, consolidando o futebol feminino em um patamar global.
Rodrigues enfatizou a importância da colaboração entre governos estaduais e associações regionais de futebol para o sucesso do torneio, que também visa deixar um legado positivo para mulheres e meninas no país.
Critérios e visitas de inspeção
A seleção das cidades-sede seguirá critérios rigorosos estabelecidos pela FIFA. Pelo menos oito estádios serão necessários para a realização do evento, e aspectos como infraestrutura dos estádios, locais de treinamento, acomodações, transporte e sustentabilidade serão avaliados detalhadamente.
Entre setembro e novembro, especialistas da FIFA visitaram as 12 cidades para inspeções que abrangerão estádios, hotéis e possíveis espaços para o FIFA Fan Festival.
A diretora-chefe de futebol feminino da FIFA, Dame Sarai Bareman, reforçou o compromisso da entidade com um processo transparente e técnico, destacando que a escolha dos locais será guiada por critérios claros. Ela também enfatizou que o evento representa mais do que uma competição esportiva, sendo uma oportunidade única para impulsionar o desenvolvimento do futebol feminino, tanto no Brasil quanto globalmente.
As cidades candidatas e seus estádios
A lista de cidades que pleiteiam sediar partidas do torneio abrange algumas das principais capitais brasileiras, todas com estádios de grande porte e tradição no futebol. Confira os candidatos:
- Belém: Estádio Mangueirão
- Belo Horizonte: Estádio Mineirão
- Brasília: Estádio Mané Garrincha
- Cuiabá: Arena Pantanal
- Fortaleza: Arena Castelão
- Manaus: Arena da Amazônia
- Natal: Arena das Dunas
- Porto Alegre: Estádio Beira-Rio
- Recife: Arena de Pernambuco
- Rio de Janeiro: Estádio do Maracanã
- Salvador: Arena Fonte Nova
- São Paulo: Arena Corinthians
Com a conclusão do processo de inspeção e análise, um relatório detalhado será produzido pela FIFA. A definição das cidades que sediarão a Copa do Mundo Feminina de 2027 está prevista para ser anunciada em 2025.
Impactos e expectativas para a Copa do Mundo Feminina 2027
Além da disputa esportiva, o torneio promete trazer benefícios sociais e econômicos às cidades-sede. O impacto positivo observado na última edição, realizada na Austrália e Nova Zelândia, reforça a expectativa de que o evento no Brasil ampliará significativamente a participação de mulheres no esporte.
Para Dame Bareman, não há palco melhor para impulsionar o crescimento do futebol feminino do que o Brasil, conhecido mundialmente como a “terra do futebol”.
Com uma preparação que promete ser detalhada e colaborativa, o Brasil busca não apenas realizar uma Copa histórica, mas também solidificar o papel do futebol feminino como motor de transformação social e desenvolvimento esportivo.
Gabi Portilho e a ambição brasileira para a Copa do Mundo Feminina de 2027
Gabi Portilho, destaque do futebol feminino brasileiro, almeja conquistar a Copa do Mundo de 2027, que será realizada no Brasil. Após assegurar a medalha de prata nas Olimpíadas de Paris 2024, a atacante deposita confiança no trabalho da Seleção Brasileira sob o comando de Arthur Elias para alcançar o título inédito em solo nacional.
Durante a campanha olímpica, Gabi desempenhou papel fundamental, especialmente nas fases eliminatórias. Apesar de um início desafiador na fase de grupos, a derrota para o Japão serviu como catalisador para a união e mudança de mentalidade da equipe. Essa transformação resultou em vitórias marcantes contra França e Espanha, com gols decisivos da atacante, levando o Brasil à final contra os Estados Unidos.
Embora a seleção tenha sido derrotada por 1 a 0 na decisão, o desempenho revitalizou a confiança e o apoio da torcida brasileira.
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