Botafogo enfrenta insatisfação no elenco devido a atrasos em pagamentos de premiações de 2024
A situação financeira do Botafogo gerou desconforto entre os jogadores após atrasos no pagamento de premiações, férias e 13º salário. Embora parte dos valores pendentes tenha sido quitada recentemente, fontes revelaram que ainda há montantes em aberto, incluindo o bônus pela conquista da Libertadores.
Essa situação expôs divergências internas, especialmente em relação ao valor acordado para a premiação, o que intensificou a insatisfação no elenco.
Divergências sobre o valor da premiação
De acordo com relatos, o valor inicialmente prometido aos atletas antes da conquista da Libertadores e do Campeonato Brasileiro foi posteriormente alterado, gerando frustração. No entanto, a diretoria do clube afirmou que não houve mudanças nos valores e que os pagamentos seguem a política de bônus assinada pelos jogadores no início da temporada.
Essa divergência gerou um clima tenso, principalmente entre aqueles que já deixaram o clube e esperavam receber o pagamento até o fim de dezembro. O prazo foi prorrogado duas vezes, com uma nova previsão para o dia 17 de janeiro.
Atrasos além da premiação
Além das premiações, jogadores relataram atrasos em direitos de imagem, luvas e depósitos do FGTS. Apesar disso, a diretoria do Botafogo minimizou as críticas, alegando que apenas os pagamentos de premiações estão em atraso.
Segundo o clube, a quitação está dentro de um prazo que considera razoável para a gestão financeira. O Botafogo recebeu o valor referente às conquistas no dia 27 de dezembro, mas optou por adiar o pagamento aos atletas.
Posicionamento do Botafogo ainda pendente
O Botafogo, procurado pela reportagem do ge, ainda não emitiu um posicionamento oficial sobre os atrasos. O desconforto no elenco, entretanto, evidencia um problema que pode impactar a relação entre diretoria e jogadores, além de afetar a imagem do clube junto à torcida.
A expectativa agora é que o pagamento pendente seja realizado até o prazo estipulado, evitando novos desdobramentos.
Com a crescente pressão, resta saber se o Botafogo conseguirá equilibrar suas finanças e cumprir as obrigações financeiras com seus jogadores, garantindo, assim, um ambiente mais estável dentro e fora de campo.
Botafogo inicia 2025 com desafios estruturais e indefinições
O Botafogo, após um 2024 vitorioso com as conquistas da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, enfrenta um início de 2025 marcado por incertezas. A ausência de um treinador definido e a saída de jogadores-chave, como Thiago Almada e Luiz Henrique, preocupam a torcida.
As negociações para reforçar o elenco, incluindo tentativas de contratação de Bitello, do Dínamo Moscou, e do zagueiro Jair, do Santos, têm encontrado obstáculos, dificultando a reposição das peças perdidas.
A busca por um novo técnico tornou-se urgente após a desistência de André Jardine, que preferiu permanecer no América do México. As opções no mercado que atendem ao perfil desejado pelo gestor John Textor são limitadas, aumentando a pressão sobre a diretoria para encontrar uma solução rápida e eficaz.
Paralelamente, a saída de 11 jogadores do elenco intensifica a necessidade de contratações para manter a competitividade da equipe na temporada que se inicia.
Além das indefinições internas, o Botafogo enfrenta a possível perda do volante Tchê Tchê para o Vasco da Gama. Com contrato próximo do fim e sem perspectiva de renovação, o jogador de 32 anos, que participou de 150 partidas pelo clube, está prestes a se transferir para o rival carioca.
A combinação de saídas significativas e dificuldades nas negociações por reforços coloca o Botafogo em uma posição delicada, exigindo decisões estratégicas para superar os desafios e atender às expectativas de sua torcida.
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