Copa do Brasil Feminina: CBF revoluciona o futebol feminino com novidades para 2025
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apresentou uma série de mudanças inéditas para o futebol feminino em 2025, a principal mudança é a criação da Copa do Brasil Feminina. Durante uma reunião virtual realizada nesta sexta-feira (17), que contou com a participação de representantes dos clubes das três divisões nacionais e federações estaduais, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, revelou o planejamento estratégico para impulsionar a modalidade nos próximos anos.
Com duração de seis horas, o encontro abordou temas cruciais, como ampliação de campeonatos, criação de novas competições e evolução estrutural para os clubes e atletas.
Entre os principais destaques está a criação da Copa do Brasil Feminina, prevista já para 2025, e a ampliação gradual das divisões A1 e A2, que terão 20 clubes até 2027 e 2028, respectivamente. “Estamos comprometidos em fortalecer o futebol feminino. Com diálogo e planejamento, conseguimos estruturar modelos que proporcionam crescimento sustentável para a modalidade”, declarou Rodrigues.
Copa do Brasil Feminina: marco para o futebol nacional
Uma das maiores novidades anunciadas foi a Copa do Brasil Feminina, que contará com 64 clubes divididos entre as três divisões nacionais. A competição terá sete fases e um total de 63 partidas, começando com confrontos em jogo único na primeira etapa. A distribuição das vagas será:
- 16 clubes do Brasileirão Feminino A1;
- 16 clubes do A2;
- 32 clubes do A3.
O formato progressivo garante mais oportunidades para equipes emergentes, fortalecendo a base da modalidade.
Além disso, foi anunciado que, a partir de 2026, a Supercopa Feminina será disputada entre o campeão do Brasileiro Feminino A1 e o vencedor da Copa do Brasil, em uma final única, consolidando o calendário de competições.
Reestruturação das divisões nacionais e categorias de base
As divisões nacionais também passarão por mudanças estruturais. O Brasileirão Feminino A1 manterá 16 clubes em 2025, mas será ampliado para 20 equipes até 2027. O sistema de acesso e rebaixamento foi ajustado: os dois últimos colocados descem para o A2, enquanto os quatro primeiros do A2 sobem.
Já o Brasileirão Feminino A2 seguirá modelo semelhante, com crescimento gradativo para 20 clubes até 2028. Em 2025, os dois últimos colocados do A2 disputarão o A3 no ano seguinte, garantindo uma maior competitividade entre as divisões.
No Brasileirão Feminino A3, a primeira fase terá mudanças significativas em 2025, com 32 clubes divididos em oito grupos de quatro. Para 2026, será introduzido o sistema de turno e returno na fase inicial, aumentando o número de jogos e fortalecendo o nível técnico.
As categorias de base também terão destaque. O Brasileirão Feminino Sub-20 e Sub-17 passará a contar com 24 clubes em 2025, ampliando a participação de equipes e dando mais visibilidade para jovens atletas. A partir de 2026, o formato incluirá fases de grupos e disputas eliminatórias, totalizando 85 jogos.
Investimentos e avanços estruturais
A CBF reforçou seu compromisso com a profissionalização da modalidade, destacando medidas como:
- Política de formalização para contratação de atletas adultas até a Copa do Mundo de 2027;
- Cotas de participação para todas as competições femininas;
- Aumento no suporte logístico e fornecimento de materiais esportivos;
- Disponibilização de ferramentas de análise de desempenho para as equipes.
Essas iniciativas refletem um esforço coordenado para transformar o futebol feminino em uma referência nacional e internacional, ampliando sua competitividade e visibilidade.
Com um calendário ambicioso para 2025, a CBF sinaliza que o futuro do futebol feminino no Brasil está em franca ascensão, consolidando sua importância no cenário esportivo. O detalhamento completo do planejamento será divulgado em breve pela entidade.
- FIFA inicia seleção de cidades-sede para a Copa do Mundo Feminina 2027
A FIFA deu início ao processo de escolha das cidades-sede para a Copa do Mundo Feminina de 2027, realizando um workshop virtual com representantes das 12 cidades candidatas. Entre as novas candidatas apresentadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estão Belém e Natal, somando-se às cidades já incluídas na proposta brasileira.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, destacou a importância do evento para o desenvolvimento do futebol feminino no país e na América do Sul. Ele enfatizou a necessidade de colaboração entre governos estaduais e associações regionais para garantir o sucesso do torneio e deixar um legado positivo para mulheres e meninas no Brasil.
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