Brasil leva goleada da Argentina e se complica nas Eliminatórias da Copa 2026: veja classificação e próximos jogos

Brasil perde de 4 a 1 para a Argentina nas Eliminatórias da Copa 2026, cai na tabela e corre risco de repescagem. Veja gols, tabela e o que esperar.
A Seleção Brasileira vive um dos momentos mais críticos de sua história recente após sofrer uma goleada contundente por 4 a 1 diante da Argentina, no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, pela 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
O resultado escancarou problemas graves no time comandado por Dorival Júnior e deixou o Brasil em situação delicada na tabela.
Goleada histórica: minuto a minuto dos gols
Logo aos 4 minutos do primeiro tempo, Julián Álvarez abriu o placar após erro de saída de bola da defesa brasileira. A Argentina, embalada por sua torcida, pressionou e chegou ao segundo gol aos 12 minutos, com Enzo Fernández finalizando com categoria dentro da área. O Brasil, tentando reagir, descontou com Matheus Cunha aos 26 minutos, após jogada individual que resultou em belo gol.
No entanto, a reação parou por aí. Aos 37 minutos do primeiro tempo, Alexis Mac Allister marcou o terceiro gol argentino após troca de passes envolvente. No segundo tempo, a Argentina controlou a partida e fechou o placar aos 71 minutos, com Giuliano Simeone, filho do técnico Diego Simeone, marcando seu primeiro gol pela seleção principal.
O reflexo da derrota: declarações, reações e clima de crise
Após o vexame, o zagueiro e capitão Marquinhos foi direto: “Não tem explicação. Essa camisa exige muito mais. Pedimos desculpas à torcida.”
A repercussão da partida foi imediata. A imprensa internacional e nacional criticou fortemente o desempenho do Brasil. O jornal espanhol AS destacou que “o Brasil não tem identidade nem reação”, e levantou o nome de Carlo Ancelotti como possível comandante em 2026, caso o cenário não mude rapidamente.
Na coletiva pós-jogo, o técnico Dorival Júnior afirmou que o projeto ainda está em construção, mas admitiu que “a atuação foi abaixo do esperado em todos os aspectos”.
Situação atual nas Eliminatórias: risco real de não classificação direta
A tabela das Eliminatórias Sul-Americanas, após 14 rodadas, apresenta o seguinte panorama;
- 1º – Argentina: 31 pontos (classificada)
- 2º – Equador: 23 pontos
- 3º – Uruguai: 21 pontos
- 4º – Brasil: 21 pontos
- 5º – Paraguai: 21 pontos
- 6º – Colômbia: 20 pontos
Embora o Brasil ainda esteja dentro da zona de classificação direta, a diferença para os concorrentes é mínima, e os próximos jogos serão determinantes. Com 18 rodadas no total, o Brasil tem apenas quatro partidas restantes para garantir sua vaga no Mundial dos EUA, Canadá e México.
Próximos confrontos do Brasil
- Equador (fora) – 4 de junho
- Paraguai (casa) – 9 de junho
- Chile (casa) – 9 de setembro
- Bolívia (fora) – 14 de setembro
Com a pontuação apertada, estima-se que o Brasil precise conquistar ao menos 7 pontos (duas vitórias e um empate) nesses confrontos para garantir a classificação direta sem depender de terceiros.
Diagnóstico profundo: o que está acontecendo com a Seleção?
Vários fatores contribuem para o desempenho abaixo do esperado;
- Falta de padrão tático: O time ainda não mostrou uma identidade clara sob o comando de Dorival Júnior.
- Ausência de líderes experientes: Sem Neymar, lesionado, e com jovens como Rodrygo e Vini Jr ainda oscilando, a equipe sofre com a falta de comando em campo.
- Deficiências defensivas: A zaga, antes um ponto forte do Brasil, falhou coletivamente nos últimos jogos.
- Ataque pouco eficiente: Apesar de ter nomes talentosos, o ataque tem pouca criação e finalização.
Além disso, o Brasil soma cinco derrotas nas últimas oito partidas, um cenário raro para uma seleção pentacampeã mundial. A confiança parece abalada, e o ambiente interno dá sinais de instabilidade.
A caminho da Copa: o que precisa mudar imediatamente?
Para evitar o vexame de não se classificar diretamente para uma Copa do Mundo pela primeira vez, a Seleção Brasileira precisa:
- Definir um time base: Trocas excessivas e testes constantes atrapalham a coesão da equipe.
- Resgatar o espírito competitivo: O Brasil parece entrar em campo sem a energia e a pressão que a camisa exige.
- Corrigir falhas táticas: Especialmente na marcação e na recomposição defensiva.
- Trabalhar o emocional dos jogadores: Muitos sentiram a pressão diante da Argentina, o que influencia diretamente o rendimento.
A comissão técnica deve aproveitar os próximos treinos e amistosos para fazer os ajustes necessários e recuperar a confiança do grupo.
Torcida preocupada, mas ainda confiante
A torcida brasileira, apesar da frustração, ainda acredita na classificação. O sentimento é de indignação, mas não de desistência. As redes sociais foram tomadas por críticas construtivas, pedidos por renovação e sugestões de mudanças táticas. Muitos torcedores também manifestaram apoio aos jovens da seleção, pedindo paciência e continuidade no trabalho.
A Seleção Brasileira precisa reagir imediatamente. O nome, a camisa e a história não jogam sozinhos. A Copa do Mundo de 2026 se aproxima, e o Brasil ainda tem tempo de corrigir sua trajetória. Mas para isso, é preciso atitude, planejamento e, acima de tudo, futebol.
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