Atlético-MG perde a Libertadores 2024 em final dramática; técnico Milito analisa derrota e sequência ruim
A derrota do Atlético-MG na final da Libertadores gerou um turbilhão de emoções e reflexões. Com um jogador a mais durante todo o jogo, a equipe mineira foi surpreendida pelo Botafogo, que marcou dois gols ainda no primeiro tempo, criando um cenário adverso difícil de reverter.
O técnico Gabriel Milito classificou a partida como uma oportunidade desperdiçada, destacando o impacto emocional de entrar no intervalo com o placar de 2 a 0, mesmo com a vantagem numérica. No segundo tempo, o Atlético buscou reagir, marcou rapidamente, mas não conseguiu empatar e viu suas chances de conquistar o título escorrerem pelos dedos.
Milito reconheceu os erros estratégicos que comprometeram a atuação do time. Segundo ele, a equipe deveria ter aproveitado melhor a superioridade numérica, principalmente no primeiro tempo. Apesar da melhora após mudanças no intervalo, o técnico admitiu que as finalizações no ataque ficaram aquém do esperado. “Claramente nos escapou uma oportunidade imensurável de ganhar a Libertadores”, afirmou, visivelmente abalado.
Mudanças táticas e impacto emocional na decisão
Uma das questões levantadas foi o atraso nas substituições, feitas apenas no intervalo, mesmo após a expulsão de um jogador adversário no início do jogo. Milito explicou que a estratégia inicial previa uma linha defensiva sólida para permitir maior ofensividade pelos volantes, mas a execução não gerou perigo ao Botafogo.
O técnico modificou a estrutura no intervalo, o que trouxe resultados momentâneos, como o gol que reacendeu a esperança no segundo tempo. Ainda assim, faltou efetividade para virar o jogo. “Marcamos um gol e tivemos chances de empatar, mas não aproveitamos como deveríamos”, refletiu.
Outro ponto crítico foi a sequência de maus resultados que culminaram na perda de dois títulos importantes: a Copa do Brasil e a Libertadores. O Atlético-MG também enfrenta dificuldades no Brasileirão, com 11 jogos sem vencer e chances remotas de classificação para a Libertadores do próximo ano.
Milito reconheceu a responsabilidade pela má fase e enfatizou a necessidade de encerrar o campeonato com dignidade e foco nas duas últimas partidas, contra Vasco e Athletico-PR.
Planejamento para o futuro e aprendizado na Libertadores
Questionado sobre o planejamento para 2025, Milito evitou projeções detalhadas, afirmando que o foco imediato está no encerramento do Brasileirão. No entanto, admitiu que ajustes no elenco serão necessários, especialmente com saídas já previstas, como a do lateral Mariano.
A busca por reforços, incluindo jogadores de velocidade, deve ser uma prioridade para a próxima temporada. Ainda assim, o técnico destacou a trajetória positiva do time na Libertadores, elogiando a superação contra adversários fortes e a união demonstrada durante a campanha.
“A equipe fez uma Libertadores extraordinária. Nos faltou o último passo para coroar esse trabalho, e isso dói muito”, afirmou, evidenciando o impacto emocional da derrota tanto para os jogadores quanto para a torcida. Milito expressou sua gratidão pelo apoio dos torcedores que se deslocaram até Buenos Aires e os que permaneceram em Belo Horizonte, reforçando a importância de superar o momento difícil e olhar para frente.
Principais pontos abordados por Milito na derrota do Atlético-MG:
- Desempenho abaixo do esperado, mesmo com vantagem numérica.
- Estratégias táticas que falharam no primeiro tempo.
- Reflexão sobre o impacto emocional da derrota e apoio à equipe.
- Necessidade de encerrar a temporada com foco e determinação.
- Valorização da campanha na Libertadores e aprendizado para o futuro.
O Atlético segue enfrentando desafios dentro e fora de campo, mas a experiência da Libertadores deixa lições importantes para a reconstrução da equipe na próxima temporada.
Botafogo conquista a Libertadores e aproxima Brasil da Argentina em títulos
Com a vitória histórica do Botafogo sobre o Atlético-MG na final da Libertadores de 2024, o futebol brasileiro alcançou sua 24ª conquista na competição, ficando a apenas um título de igualar a Argentina, que lidera com 25 troféus.
Essa proximidade intensifica a expectativa de que, já em 2025, o Brasil possa igualar ou até superar o país vizinho no número de títulos da principal competição de clubes da América do Sul.
Além disso, o Brasil se destaca pela diversidade de clubes campeões: o Botafogo é o 12º time brasileiro a erguer a taça, juntando-se a equipes como São Paulo, Santos, Grêmio, Flamengo e Palmeiras, que possuem três títulos cada.
Sobre o Autor
0 Comentários