Ricardo Lomba assume a presidência do Conselho Deliberativo do Flamengo para o triênio 2025-2027
Foto: Flamengo / Divulgação - flamengo.com
Na última segunda-feira, o Flamengo vivenciou mais uma mudança em sua estrutura de governança. Ricardo Lomba foi eleito presidente do Conselho Deliberativo do clube, em pleito realizado na sede da Gávea. O mandato de Lomba se estenderá de 2025 a 2027, e sua vitória foi expressiva: ele recebeu 943 votos contra 171 de Álvaro Ferreira, em um processo eleitoral que contou também com dois votos nulos e dois brancos.
A atual gestão do presidente Rodolfo Landim optou por não apoiar formalmente nenhum dos dois candidatos.
Apoio político e perspectivas para a gestão
Após o resultado, Ricardo Lomba destacou a importância da união política em torno de sua candidatura. “Reconheço o tamanho da responsabilidade que é liderar um Conselho com tanta relevância para o Flamengo.
Esse resultado só foi possível graças ao apoio de diversas frentes políticas do clube. Agradeço ao Bap, que me incentivou desde o início, e ao Marcos Mangin, que coordenou a campanha. Vamos trabalhar para tornar o Conselho mais participativo e plural”, afirmou.
Lomba recebeu apoio significativo de Bap, presidente recém-eleito do clube. A eleição do Conselho Deliberativo era considerada um ponto estratégico pela nova diretoria, que vê em Lomba uma peça-chave para a implementação de mudanças no estatuto do Flamengo.
Bap e o vice-presidente geral, Flávio Willeman, acompanharam de perto a apuração, demonstrando o peso político dessa vitória para os planos futuros do clube.
Reformas no estatuto como prioridade
Entre os objetivos da nova gestão está a reforma do estatuto do Flamengo, apontada como essencial para profissionalizar a estrutura administrativa do clube. Um dos principais pontos dessa reforma é a proposta de extinguir a obrigatoriedade de nomeação de vice-presidentes amadores.
A ideia, defendida por Bap, será encaminhada ao Conselho Deliberativo, onde contará com o suporte de Ricardo Lomba.
Perfil do novo presidente Ricardo Lomba
Ricardo Lomba, 56 anos, traz um currículo robusto para a posição. Formado em engenharia elétrica e com pós-graduações em direito tributário e finanças públicas, ele atua como Inspetor-Chefe na Alfândega da Receita Federal no Rio de Janeiro.
No Flamengo, sua trajetória inclui passagens como vice-presidente do Conselho Deliberativo e vice-presidente de futebol durante a gestão de Eduardo Bandeira de Mello. Lomba também concorreu à presidência do clube em 2018, enfrentando Rodolfo Landim.
Ao seu lado na nova gestão, o advogado e procurador da Fazenda Nacional Silvio Bastos assume a vice-presidência do Conselho.
Atribuições do Conselho Deliberativo
O Conselho Deliberativo desempenha um papel central na administração do Flamengo. Seus membros, compostos por sócios eméritos, beneméritos, grandes beneméritos, remidos, laureados natos e proprietários, são responsáveis por aprovar o balanço financeiro anual, assegurar o cumprimento do orçamento e deliberar sobre temas estratégicos, como contratos de patrocínio, uniformes e mudanças no estatuto.
O órgão também avalia questões secundárias, como a emissão de títulos de sócio-proprietário e investimentos em infraestrutura.
A eleição de Ricardo Lomba representa um marco para o Flamengo, reforçando o alinhamento político da nova diretoria e preparando o clube para importantes transformações nos próximos anos.
Despedida de Gabigol do Flamengo em 2024: Emoção, atritos e possibilidade de retorno
A saída de Gabigol do Flamengo em 2024 foi marcada por uma mistura de emoções e tensões. Durante sua despedida no Maracanã, o atacante celebrou com a torcida, marcando um gol no segundo tempo e sugerindo um possível retorno futuro.
No entanto, a ocasião também evidenciou conflitos com a diretoria do clube, refletidos em interações mínimas durante as homenagens e na recusa em posar para fotos ao lado dos dirigentes.
A relação entre Gabigol e a diretoria do Flamengo mostrou-se tensa até o último momento. Antes do aquecimento, ele foi homenageado no gramado, mas evitou interações além do necessário com os diretores presentes.
Após receber um quadro das mãos do presidente Rodolfo Landim, recusou-se a posar para fotos ao lado dos dirigentes, preferindo compartilhar o momento com sua família e apontar para a torcida. As arquibancadas, sempre ao lado do jogador, não pouparam críticas a Landim e Marcos Braz, alvos de vaias e xingamentos.
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Sobre o Autor
Ana Paula Araújo escreve diariamente sobre o mercado de trabalho, mantendo os leitores informados sobre vagas de emprego e concursos públicos, especialmente no setor de Óleo e Gás.
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